24 abril 2013

Crítica: Bruno Mars deixa imagem de bom moço em ‘Unorthodox Jukebox’

O jornalista Raphael Motta, colunista do site Frequência Urbana - especialista em notícias sobre o mundo da música - fez uma análise positiva sobre o novo CD de Bruno Mars, “Unorthodox Jukebox”. De acordo com ele, o álbum é facilmente, o melhor do ano na categoria. "A música precisava de alguém como Mars para revitalizá-la e mostrar que, ir na contracorrente nem sempre é má ideia", comentou.
Sobre a diversidade musical do CD, o jornalista defendeu que Bruno Mars cansou da sua imagem de “bom moço” na mídia e produziu canções com um mix de temas e sentimentos. “Bruno canta sobre o que vem à sua mente: adolescentes, sexo selvagem, vícios, prostitutas e até sobre amor. Realizando uma verdadeira odisseia musical que remete o ouvinte à inúmeros e diferentes estilos”.

A crítica traz, ainda, uma análise faixa a faixa do disco. Veja:

01. Young Girls
A faixa de abertura do disco apresenta um Bruno preocupado com o que as garotas jovens (adolescentes) podem causar à ele. Sua voz ecoa junto a sintetizadores e um piano. A canção é sensacional e serve como um transição do “Doo-Wops & Hooligans”, primeiro álbum do cantor, para a sonoridade livre que encontraremos nesse novo projeto.

02. Locked Out Of Heaven
The Police? Aqui, Mars evoca uma de suas maiores influências musicais para criar uma canção original, comercial e autêntica, sem precisar apelar para batidas insanas, dubstep agressivo ou algo do tipo. Temos o hit do ano, produção!

03. Gorilla
Ao ler o título da música não é possível ter noção de toda a fodasticidade envolvida na composição e na melodia dessa canção que tem tudo para se tornar presença obrigatória em qualquer playlist de “Vamos transar?”. Aqui o homenageado é Prince, “Não é nada mais do que o bom e velho sexo animal”, disse Bruno acerca da música que conta com batidas primatas e uma guitarra nervosa. Ah, vale ressaltar: que agudo incrível é esse?

04. Treasure
A declaração de amor de Mars vem sob a forma de uma canção oitentista à lá Jackson 5, cheia de swing, suavidade e batidas. É incrível como tudo o que esse cara canta parece limpo e agradável!

05. Moonshine
Aqui a musa de Bruno é a bebida, ou uma garota que o deixe BEM bêbado. Os ecos e sintetizadores na canção remetem mais uma vez à Michael, com toques de Phil Collins. Mais um grande ponto alto do disco!

06. When I Was Your Man
A balada de arrependimento do álbum é uma confissão sincera e arrependida de um homem que não fez tudo o que podia para manter sua amada ao seu lado. “Eu espero que você compre flores pra ela, que segure sua mão, que gaste todas as suas horas, enquanto tem a chance, que leve-a pra festas, porque eu sei o quanto ela gosta de dançar”, canta Mars para o novo amor da mulher que ele ainda não esqueceu. Tem como não se emocionar? INCRÍVEL!

07. Natalie
“Valerie” + “Dirty Diana” = “Natalie”. O cantor mostra toda sua revolta para uma mulher que roubou não só seu coração, como seu dinheiro. Aqui ele se torna insano e até agressivo com sua obsessão para encontrar a tal Natalie. “Eu vou passar o resto da minha vida na cadeia, mas vou estar sorrindo na minha cela”. Tenham medo, bitches.

08. Show Me
REGGAE! Que voz deliciosa, cara! Essa música, de início parece destoar do resto do álbum, mas só viajando nela é que se compreende toda a insanidade rítmica de Mars, que aqui embarca num passeio pelo ritmo que também idolatra. A letra tem toda a ideia de provocar a mulher amada a “mostrar” tudo o que ela quer fazer com ele. ÉPICA!

09. Money Make Her Smile
A faixa mais moderninha do disco volta a falar de uma trambiqueira, mas aqui ela é encarnada por uma prostituta apaixonada por dinheiro. “Não é difícil entender: música faz ela dançar e dinheiro faz ela sorrir”, canta Mars para o que parece ser a mesma mulher que foi tema da canção “Natalie”. QUE INSTRUMENTAL LOUCAMENTE PERFEITO!


10. If I Knew
Na última faixa do disco, Bruno volta a remeter ao seu primeiro trabalho em estúdio. O cantor expõe aqui todo o seu classudo coração, preso num corpo com alguns vícios. Vale a ouvida!

Fonte: frequenciaurbana.com.br

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