Eu sentei com Bruno Mars pela primeira vez há três anos, quando ele provavelmente era mais conhecido com “Billionaire,” sua colaboração pegajosa com Travie McCoy. A música vendeu 2 milhões de cópias em dois meses —que ajudaram as finanças de Mars sair daquilo que usou de inspiração para sua música.
“Eu não teria que me preocupar, sabe? Eu não posso me dar ao luxo de tomar café da manhã, então vou esperar até a hora do almoço para comer”, ele diz, explicando a origem da música nasa de seu agente na Hollywood Hills. “Se eu fosse um bilionário, nada disso importaria. Eu comeria cereal de diamante.”
Ele ainda tem um caminho a percorrer antes de se juntar a Oprah e a Rainha Elizabeth, mas ele está perto. Sua inclusão como um dos músicos na lista dos 30 Under 30, é apenas o último de uma longa linha de elogios que ajudaram a transformá-lo de um forte compositor a uma estrela internacional.
“Tem diamantes no meu cereal”, ele brinca agora.
A ascensão de Mars é produto de seu talento como cantor e compositor, e também resultado de seu plano cuidadosamente executado pelo cantor, seu time e sua gravadora, Atlantic Records. O agente de Mars, Brandon Creed, mostrous sua estratégia a Forbes em 2011: construir uma fã base, deliberadamente fazendo shows em locais menores e mais íntimos.
Naquele ano, Mars recusou múltiplas ofertas para abrir shows de artistas pop, ao invés disso optou em sair em turnê com sua companheira de gravadora (membra do grupo dos 30 Under 30) Janelle Monae. A atitude pode ter limitado seus ganhos a curto prazo -ele nunca atingiu a lista Forbes dos artistas mais bem pagos do mundo- porém ajudou no lançamento da sua turnê atual.
De fato, Unorthodox Jukebox, lançado no final do ano passado, conquistous sucessos do mesmo nível de seu primeiro CD, Doo-Wops & Hooligans, se não mais. O mais recente esforço de Mars foi parcialmente inspirado pela sua turnê passada; agora, estão dando a ele material suficiente para fazer um show solo.
“Eu me lembro de estar em turnê com Doo-Wops & Hooligans, e era tipo, ‘Cara, na próxima turnê, eu quero músicas como Locked Out Of Heaven’”, ele diz, “Eu acho que a música ao vivo é uma grande parte da turnê e do que fazemos. Talvez tenha tido algo vago em relação a isso no primeio álbum, por isso que eu investi mais nisso no Unorthodox Jukebox.”
Esses dias, a vida na estrada mais uma vez tem Mars pensando em um novo material
“Eu já estou começando a ficar animado em voltar para o estúdio e criar mais, agora que estou na estrada e, basicamente, tocando todas as minhas músicas”, diz ele. “Eu sinto que há definitivamente alguns outros lugares criativos que eu ainda não viajei e que eu gostaria de levar ao próximo álbum.”
Ele vai ter que esperar pelo menos até o Super Bowl.
Tradução e Adaptação: Equipe LBM
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